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Minhas Musicas

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Biblia


O Poder da Oração

Texto: Tg 5.17

Introdução: Vivemos um tempo em que a grande maioria dos cristãos encontram dificuldades em ter uma vida contínua de oração e comunhão com Deus, porém ao analisarmos os tópicos descritos abaixo, percebemos a necessidade de rompermos com todos os obstáculos e nos aplicarmos mais a este saudável compromisso diário.

1. Salva de situações impossíveis.
“Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava homem algum. 3- Havia também, naquela mesma cidade, uma viúva que vinha ter com ele, dizendo: Julga a minha causa contra o meu adversário. 4- Ele, por algum tempo, não a quis atender; mas, depois, disse consigo: Bem que eu não temo a Deus, nem respeito a homem algum; 5- todavia, como esta viúva me importuna, julgarei a sua causa, para não suceder que, por fim, venha a molestar-me. 6- Então, disse o Senhor: Considerai no que diz este juiz iníquo. 7- Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los?” (Lc 18.2-7).

Observamos neste texto a necessidade da persistência na oração, pois a promessa do Senhor é a solução de todas as causas impossíveis – “Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas” (Lc 1.37).

2. Liberta do medo.
“Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações. Fez cessar a tormenta, e as ondas se acalmaram” (Sl 107.28, 29).

Veja o que diz o Salmo 91.15, 16: “Ele me invocará, e eu lhe responderei; na sua angústia eu estarei com ele, livrá-lo-ei e o glorificarei. Saciá-lo-ei com longevidade e lhe mostrarei a minha salvação”.

Os dois textos acima demonstram que quando clamamos mesmo em angústia, somos respondidos pelo Pai e livres das tribulações.

3. Move e abre os céus.
“Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus” (At 4.31);

“Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar seus frutos” (Tg 5.17, 18).

A oração perseverante move e abre os céus, trazendo a nós o sobrenatural e consequentemente as coisas grandes de Deus.

4. Protege do inimigo.
Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo”(1 Pe 5.8, 9).

5. Livra das preocupações.
“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1 Pe 5.7).

“Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”(Fl 4.6, 7).

A oração perseverante aquieta a alma, traz paz e qualidade de vida.

6. Conduz a uma vida frutífera.
“Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos” (Jo 15.7, 8).

Quando nos posicionamos e permanecemos no Senhor e consequentemente Ele em nós, através da oração, podemos pedir e seremos atendidos e nos tornamos frutíferos.

terça-feira, 16 de julho de 2013



  O que a Bíblia diz sobre o evangelho da prosperidade?"

Resposta:No evangelho da prosperidade, também conhecido como a religião “Palavra da Fé”, o fiel é encorajado a usar a Deus, enquanto a verdade do Cristianismo bíblico é justamente o contrário – Deus usa o fiel. A Palavra da Fé ou Teologia da Prosperidade enxerga o Espírito Santo como um poder a ser usado para qualquer coisa que o crente queira alcançar. O Movimento do Evangelho da Prosperidade muito se parece com a ganância tão destrutiva que infiltrou a igreja primitiva. Paulo e os outros apóstolos não tentaram conciliar sua teologia com a dos falsos mestres que tentaram propagar tal heresia. Eles os identificaram como mestres falsos e perigosos e muito encorajaram os Cristãos a evitá-los.

Paulo advertiu Timóteo sobre: "Contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão." (1 Timóteo 6:5; 9-11)

Paulo disse que avareza é idolatria (Efésios 5:5) e instruiu os crentes de Efésios a evitarem qualquer pessoa que trouxesse uma mensagem de imoralidade ou avareza (Efésios 5:6-7). O ensino de prosperidade impede que Deus trabalhe sozinho, quer dizer, Deus não é o Senhor de tudo porque Ele não pode trabalhar até darmos a Ele a autoridade para assim fazer. Fé, de acordo com a doutrina da Palavra da Fé, não é confiança submissiva a Deus; fé é uma fórmula pela qual manipulamos as leis espirituais, as quais os professores da prosperidade acreditam que governam o universo. Assim como o nome "Palavra da Fé" implica, esse movimento ensina que a fé é só uma questão do que dizemos, mais do que em quem confiamos ou quais verdades adotamos e afirmamos em nossos corações.

Um termo favorito no movimento Palavra da Fé é "confissão positiva". Refere-se ao ensino de que palavras têm poder criativo. O que você diz, assim os mestres da Palavra da Fé afirmam, determina tudo o que acontece com você. Suas confissões, especialmente os favores que você exige de Deus, devem ser afirmados positivamente e sem qualquer dúvida de que vão acontecer. Então Deus tem a responsabilidade de responder a tal pedido (como se o homem pudesse exigir qualquer coisa de Deus!). Portanto, a habilidade de Deus de nos abençoar supostamente depende da nossa fé. Tiago 4:13-16 claramente contradiz esse ensinamento: "Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos; Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo. Mas agora vos gloriais em vossas presunções; toda a glória tal como esta é maligna".

Longe de enfatizar a importância de riquezas, a Bíblia nos adverte contra ir atrás de bens. Os crentes, principalmente os líderes da igreja (1 Timóteo 3:3), devem se livrar do amor ao dinheiro (Hebreus 13:5). O amor ao dinheiro leva a várias formas de mal (1 Timóteo 6:10). Jesus advertiu: " Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui" (Lucas 12:15). Em grande contraste à ênfase da Palavra da Fé em ganhar dinheiro e ter muitas posses nessa vida, Jesus disse: "Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam" (Mateus 6:19). A contradição irreconciliável entre o ensino do evangelho da prosperidade e o evangelho do nosso Senhor Jesus Cristo é resumido nas palavras de Jesus em Mateus 6:24: "Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará a um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro."